O físico Hans Christian Oersted descobriu uma propriedade curiosa da corrente elétrica gerada por uma pilha elétrica, inventada duas décadas antes por Alessandro Volta. Ao colocar a agulha magnética de uma bússola nas proximidades de um fio com corrente elétrica ele verificou que ela mudava a sua posição. Oersted concluiu que o movimento da agulha era devido a formação de um campo magnético em torno do fio que conduzia corrente elétrica.

Cargas elétricas em movimento geram um campo magnético! Podemos “visualizar” a presença do campo magnético, gerado pelo movimento de cargas elétricas em um fio, se o fizermos atravessar por um anteparo com limalha de ferro (veja abaixo)

O físico Michael Faraday, sabendo que corrente elétrica gera um campo magnético, construiu um dispositivo que produzia movimento. O dispositivo apresentava um fio de cobre pendurado e que ficava em contato com mercúrio (condutor de eletricidade) dentro de um recipiente. No centro do recipiente havia um imã (que possui um campo magnético). Ao fornecer corrente elétrica ao fio ele gerava um campo magnético. Em função da existência dos dois campos magnéticos, o fio produzia um movimento circular.

É por meio desse princípio que hoje temos a nossa disposição muitos equipamentos que facilitam o nosso dia a dia. O que seria de nossas vidas sem as descobertas de Oersted, Faraday e inúmeros outros cientistas que os antecederam e os sucederam?

Assista abaixo, em 4 minutos, a construção de um motor de Faraday caseiro: